sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Me mate gentilmente

Após tudo isso que fiz...
Se conseguir, não recuarei.
Mas sem seus olhos
Não poderá me ver...
Sem seus braços não poderá me tocar...
Sem sangue ...
Não á o que o coração possa bombear
Mas mesmo assim acha que consegue me matar?
Então mate gentilmente.
Quando a amei,
Quis ver o que via,
Então seus olhos
Passaram a ser meus
Quando quis tocar o que tocava...
Seus braços substituíram os meus...
Senti pena de você quando a vi chorar
Então costurei sua boca para que não pudesse mais gritar...
E quando tentou fugir ...
Suas pernas tirei...
Pois minha você é e sempre será!
Mas hoje sou feliz ...
Tenho um pedacinho seu em cada canto do meu porão...
Vejo que sua morte não foi em vão.
Até seu sangue me serve hoje...
Como tinta para que eu possa escrever,
Como e o quanto amei você.

                            
                                    Original de: Tatiane Lisboa



4 comentários:

  1. É um pouco confuso, mããs depois de sua Entrevista faz um pouco mais de " nexo " essa história .

    ResponderExcluir
  2. Olá, eu vi o seu poema na entrevista do Cássio, e achei ele mt bom, e um tanto sanguinário, adorei mt msm *-*

    ResponderExcluir